Era formado em administração e foi servidor público do INSS, além de secretário do ABC futebol clube. Apaixonado pelo jornalismo, iniciou sua carreira como entrevistador na antiga Rádio Poti, mas nunca deixou de lado sua paixão, o esporte: “Às vezes fazia instantâneos esportivos, nada de improviso. Minha paixão por esporte veio primeiro que por jornal.” Foi colunista do Diário de Natal com a coluna “CARTÃO AMARELO”, que era composta apenas por charges, assinou por vários anos a coluna “APITO FINAL” no jornal Tribuna do Norte, ambas sobre esporte, mas claro, enfatizando o futebol.
Um dos seus maiores feitos foi a
criação do campeonato conhecido como “Matutão”, no início do ano 1972,
patrocinado pelo Diário de Natal. O campeonato revolucionou o interior do Rio
Grande do Norte, chegando a contar com cerca de 80 clubes suburbanos, e lançou
ainda grandes nomes como, por exemplo, o jogador Souza. Após vinte anos o
campeonato chegou ao fim por não apresentar mais características amadoras.
“Havia muito interesse político no campeonato e os jogadores começaram a exigir
pagamento, ai já não era mais amador”, disse Everaldo.
Como escritor já tem dois títulos
publicados, ambos sobre futebol. O livro “Da bola de pito ao apito final” que
parece mais uma biografia do futebol potiguar, e “Cartão Amarelo” que é a
junção de todas as charges publicadas na sua época de Diário no decorrer de
trinta anos.
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